'Gilardino no lugar de Balotelli é muito anticlíma

'Gilardino no lugar de Balotelli é muito anticlíma

Enquanto a Espanha conseguiu revezar bem seus jogadores na primeira fase da Copa das Confederações, utilizando todos os 23 e chegando inteira para a semifinal, a Itália perdeu o atacante Mario Balotelli, que, machucado, deixou a competição. Para o comentarista do SporTV André Rizek, o desfalque italiano pode ser definido como um drama, principalmente pelo substituto ser Gilardino.

- É normal do time espanhol mexer muito. Tem muitas opções boas. A Espanha até aqui, tudo bem que enfrentou o Taiti, mas é a única que já usou os 23 jogadores. E para a Itália não ter o Balotelli é um drama. Não só pela qualidade do Balotelli, mas porque o reserva, caso Prandelli mantenha o esquema, é o Gilardino, de 31 anos, que sempre foi reserva. Foi reserva no Milan, na seleção, hoje está no Bologna, e na comparação dele com Balotelli, a Itália perde demais. Sei que não dá para desprezar um time como a Itália, mas ter Gilardino no lugar do Balotelli é muito anticlímax - afirmou Rizek, no "Seleção SporTV".

Diante do cenário complicado para a Azzurra, que foi goleada por 4 a 0 no último confronto diante da Espanha, na final da Eurocopa de 2012, o técnico Cesare Prandelli acabou tendo uma boa notícia, que é o retorno de Pirlo. Para o comentarista Wagner Vilaron, a presença do maestro do time é um alívio para os italianos, assim como a volta do volante De Rossi, que cumpriu suspensão contra o Brasil, na última rodada da primeira fase. De acordo com Vilaron, a estratégia de Prandelli deve ser fechar a equipe na defesa e tentar um gol de contra-ataque.

- Para quem está na torcida da Itália, um contraponto sobre tudo isso que o André citou é que o Pirlo joga. Então já é um alívio. Porque não ter o Balotelli e não ter o Pirlo... A gente viu contra o Brasil a falta que o Pirlo faz. Mas, mesmo com a presença dele e a volta do De Rossi, que cumpriu suspensão por cartão amarelo, pelo que temos de noticia, é um time que vem bem fechado mesmo. Desconfio que a estratégia seja que a Espanha terá mesmo a posse de bola, é inevitável, e a Itália vai se fechar na frente da área. Se eles quiserem avançar, aperta a marcação. E aí é roubar uma bola e arriscar um contra-ataque - analisou.

Gilardino treino Italia (Foto: EFE)Caso Prandelli mantenha o esquema da Itália, Gilardino deve ser titular contra a Espanha (Foto: EFE)

Caso a estratégia da Itália realmente seja a citada por Wagner Vilaron, Edinho vê problemas para os comandados de Cesare Prandelli, já que a Espanha tem facilidade em encontrar espaços na defesa adversária. Outra dificuldade que a Azzurra deve ter, segundo o ex-jogador, é o fator psicológico.

- Esse que é o grande problema: deixar a Espanha tocando a bola. Porque não é uma equipe qualquer. Uma equipe normal, se você se fecha, não entra nos espaços, mas a Espanha cria espaços, consegue te envolver e, no terço final do campo, usa muita velocidade. Se você se fechar atrás com todos os jogadores, certamente a Espanha vai entrar. Agora a Itália tem um grande problema psicológico também. Porque na final da Euro estava aos trancos e barrancos fisicamente e hoje também está assim. Então, psicologicamente a Itália já entra abatida -